quarta-feira, junho 07, 2006

medalhas

A notícia é Manuel Antunes. Tem defeitos. Mas incomensuravelmente mais qualidades. Merece uma medalha de Coimbra, sim senhor. Apesar de tudo, mais do que Fernando Martinho, que Jorge Gouveia Monteiro e Fernanda Maçãs tentaram acrescentar ao rol de galardoados
O curioso, no já habitual circo de distinções a entregar no 4 de Julho, é a insistência na Medalha de Mérito da Solidariedade Social. Pode ser que Encarnação (e Oliveira Alves, claro) queiram relevar, agora, um sector até aqui algo menorizado. Ou, quem sabe, esta é a evidência de um definhamento bem palpável de outras áreas...
Vejamos os medalhados. Dois são supostos maçons, dois outros são padres e o último é uma instituição de matriz católica.
Viegas Nascimento, da Fundação Bissaya Barreto, é um aristocrata disfarçado de eminência parda. Implacável, como se prova nesta decisão, embrulhada nuns pontapés, extemporâneos, em Seabra Santos, de acabar com o curso que o fez ter uma universidade privada (serviço social). Gere com estatuto e usufruto vitalício a quarta maior fundação do país. "Emprestou" um dos seus ajudantes ao gabinete do presidente da câmara. Consegue negócios invulgares. Mas, sobretudo, é mestre na captação de subsídios (os lares e o caso das madonas e a recuperação do convento do Desagravo e outras benesses de João Vasco Ribeiro, que depois de sair da CCR foi para a FBB).
José Barros, médico e director da Associação Portuguesa de Paralisia Cerbral - Núcleo de Coimbra, é um discreto amante de coisas boas. Na Académica, dirige um departamento clínico que podia e devia ser mais profissional - pese embora a enorme mais-valia que é a proximidade da excelência médica coimbrã à briosa causa. Na sua APPC, aproveita muito bem os dinheiros públicos disponíveis. É amigo de Fausto Correia. Chegou a ser estimulado a concorrer contra José Eduardo Simões.
A FBB e a APPC são, entretanto, dois extraordinários motivos de orgulho para Coimbra. São-no, de outra forma, também a Cáritas e a Obra do Padre Serra, apesar da controvérsia à volta da figura e da idiossincrasia deste último. É-o, enfim, a Associação das Cozinhas Económicas Rainha Santa Isabel, ali sempre humilde e ao dispor, na baixinha.

via rápida

Teve impacte frouxo a notícia da criação da "Via Rápida para os melhores alunos" da FCTUC. Todavia, a ideia é boa: os melhores vão poder acabar o curso em quatro, ao invés de cinco anos, através dum acréscimo de duas disciplinas em cada semestre. En passant, pergunto-me se a menor evidência da novidade terá a ver com o facto de a iniciativa ser da própria faculdade, agora dirigida por João Gabriel Silva - que até já tem um gabinete de comunicação próprio...

terça-feira, junho 06, 2006

nuno luís

Nuno Luís renovou com a Académica. Ou melhor, exerceu o direito de opção, por mais uma época, a que tinha direito por contrato. Ou melhor, ainda, accionou uma cláusula similar à que Campos Coroa facultou ao Marcelo, quando o foi buscar, inebriado pelo gesto de exacerbado e cego academismo... Recordo que, quando entrou, o actual presidente da Académica não gostou da dita cláusula do Marcelo e tentou, mesmo, torná-la inválida, em tribunal. Entretanto, assinou o contrato com o Nuno Luís.

duplicidade

Francamente, a manchete do Campeão das Províncias tinha-me surpreendido. Depois lembrei-me que vai haver eleições no PSD e que, por estes dias, há uma reunião decisiva na Rua dos Combatentes. Hoje, entretanto, soube que o Marcelo Nuno - tal como o Victor Baptista - se esquivou à votação, na câmara, do processo relativo à enormidade autorizada ao seu antigo patrão, no Finibanco. Pode estar por dias a insustentável duplicidade do exercício do cargo de vereador e o de avençado de uma multinacional da especulação.

sábado, junho 03, 2006

voo baixinho

O Governo vai vender uns jactos F-16 que há menos de dez anos tinha comprado, aos EUA,numa das contrapartidas da base das Lajes. Nenhum deles voou, entretanto. Alguns estão, ainda, encaixotados... Melhor assim do que como na Grécia e na Turquia.

regresso à rede

Uau, voltei a ter net em casa.