terça-feira, maio 09, 2006

zidane 1

Custou-me ler, no Ás, que apenas sete companheiros de Zidane estiveram no Bernabeu, no momento final da despedida do melhor jogador de futebol do planeta. Cinco anos depois, a passagem por Madrid do mago marselhês, de pais argelinos, merecia muito mais de quem com ele seguramente aprendeu.
A alguns dos circunstanciais companheiros de Zinedine Zidane, no momento presente, terão tremido as pernas, no momento de consagração. A ele, fosse com o dorsal 10 da selecção francesa, o 21 da Juventus ou o 5 do Real Madrid, nunca tal sucedeu nos momentos-chave.
Vi-o jogar, ao vivo, duas únicas vezes. Uma delas foi num tormentoso fim de tarde, em Bruxelas, quando o Humberto Coelho resolveu entrar a tremer num jogo de campeões. Foi Zizou quem marcou o penálti, exemplarmente, depois da mão na bola do Abel Xavier e da grotesca e inútil reacção de uns quantos atletas portugueses. Já agora, a outra vez foi aqui mesmo, em Coimbra, há quase dois anos, no Suíça-França do nosso europeu...