domingo, maio 07, 2006

a malta da guarda


Há vinte e tal anos que nos conhecemos, desde que fui viver para casa da Nani. Alguns partiram. Outros chegaram depois. Eu fui e voltei. É uma malta do caraças. Gente como já não se vislumbra, por aí. Solidários, orgulhosos, valentes, são os meus amigos da Guarda - esse momento fragmentário de regresso à origem que se materializa em cada vez menos fins de tarde de conversa aberta, cerveja e tremoços, nos banquinhos rasteiros do Avenida. Este sábado, como todos os sábados da Queima das Fitas, desde há uma imensidão de anos, voltámos a juntar-nos para o almoço da praxe. Fizemos a coisa no quintal da República dos Fantasmas, por abatimento ao efectivo da esplanada do OAF, aos Arcos do Jardim, onde o Fernando nos aturou anos a fio. Deu-se também a coincidência de o Gordo ter faltado, este ano. Ele que sempre tratava do leitão, resolveu deixar que uma carripana lhe passasse por cima, no dia do trabalhador... Faltou, então, aquele que já foi um dos estudantes com mais matrículas na universiadde, ali pelo início dos anos 90, e faltou também o seu parceiro de tantas tropelias - o Braguinha, pelos vistos em estágio para um julgamento, na segunda-feira! Já nem mexer-se consegue, o malandro.
Para que conste, então, compareceram os que a foto documenta: (em cima, da esquerda para a direita) Rui Vinhas, Vítor Red, Manel Augusto (de boné), Aparício, Carriço, Rui Frias, Tó-Zé, Pina Gomes e Manel Menezes. (em baixo) eu, Amaro, Alcides e Henrique. Haveriam, ainda, de aparecer por ali o Nelinho, o Gavião, o Russo, o Pontinha, o Virgílio (já advogado...) e o Emídio.