sábado, maio 27, 2006

capital da cultura

A cultura, em Coimbra, é uma razão de viver. Mas, bem vistas as coisas, é uma absoluta invulgaridade, a que aqui se vive. Raras são as cidades em que, como aqui, a experimentação, a volatilidade e o tribalismo iniciático se sobrepõem, de forma avassaladora, à criação e à recriação sustentadas e formais. Há a universidade, é certo, com a sua associação estudantil una e sedimentada. Mas há, também, consumidores e vivencialistas. Mas não chega, como explicação.
O que falta, então, é o suporte e o estímulo inerentes ao investimento público? Não creio, embora reconheça que falta. Faltam espaços? É verdade. Faltam apoios? É verdade. Falta crítica distanciada e sólida? É verdade. Falta cosmopolitismo nos que criam e nos outros? É verdade. Falta dinheiro? É verdade.
Mas a verdade, mesmo, é que cresceu em demasia a cidade alheia à dimensão cultural da urbe. Cresceu e ganhou força de cidadania activa, merecedora, pois, de atenções paritárias, por parte dos poderes autárquicos. O resultado é este progressivo e triste avanço da indigência. À custa do bom gosto, do bom senso. Numa palavra, de qualidade.
Por isso, a candidatura a Capital Europeia da Cultura deve assumir, antes de tudo, uma aposta incondicional e imediata em qualidade.
Agora, reconheço que uma qualquer atitude pró-activa é sempre positiva, quando congrega energias e estimula desempenhos. Por isso, que venha a candidatura.

açorianidade

O incontornável apelo açoriano assaltou-me, uma vez mais, com a extraordinária reportagem de Pedro Coelho, na SIC, sobre o Corvo e os corvinos.
O Corvo, esse torrão de terra esquecida, feita de longes e quietudes. Terra de quatrocentas almas. Sempre os mesmos 400, mais nascido menos fugido. Terra de fechaduras sem portas. Terra de novos horizontes de vidas sem ambição. Terra de cornucópias. Ou, na feliz expressão do jornalista, ilha de quatrocentas ilhas.
No Corvo, como nas sete ilhas menores dos Açores e mais em nove décimos de São Miguel e em 19 vinte avos da Terceira, os subsídios, a televisão por cabo e satélite e a internet destruíram a açorianidade.
O tabaco saboroso ainda resta. Os verdes e os vagares hão-de ficar para sempre. Mas o mar, esse mar insolente e desafiador, esse ondear de desejos, esse espraiar caótico de azuis chumbados e de olhares pousados na melancolia da distância, esse mar... não mais é aquele mar dos Açores de que um dia me enamorei.

quinta-feira, maio 25, 2006

praxes

Entrei na universidade em 1980. Apanhei com a erupção das tradições, trazidas de supetão por coimbrinhas, políticos, comerciantes e alguns antigos estudantes saudosistas. Não aderi. Quase repudiei, mesmo, a par de muitos amigos. Mas todos fomos impotentes.
Ontem, li a peça do Nelson e interessei-me pela extrapolação. Mais tarde, descreveram-me,
por inteiro, o inquérito de Elísio Estanque e Rui Bebiano (a 2819 alunos da UC pediu-se que escolhessem as três premissas, relativas à praxe, com que mais concordam).
A praxe
Deve-se manter como está: 15%
Deve ser revista no sentido da não discriminação entre homens e mulheres: 18%
Deve ser revista de forma a receber melhor os novos alunos: 52%
Deve ser completamente abolida, pois é uma violência: 3%
Deve ser limitada aos cerimoniais académicos: 8%
Deve ser rigorosamente aplicada de acordo com o Código da Praxe: 28%
Deve repudiar qualquer forma de violência física ou simbólica: 68%
Deve ser facultativa e respeitar quem não quiser aderir: 72%.

A extrapolação está nos 100-68 da premissa em itálico. A dúvida é esta: Quem extrapolou foi o jornalista ou os investigadores, que ele entrevistou?

domingo, maio 21, 2006

cidadania down

A Pro Urbe espanta-se pelo défice de participação cívica da cidade, patente no congresso de cadeiras vazias - a avaliar pela fotografia do DC. Lurdes Cravo vai ao ponto de comparar a míngua actual com o entusiasmo de 2001. Esquece-se de se perguntar porquê. Será culpa própria? Será culpa do Sócrates? Será culpa do papa? Serão os jornais responsáveis? Não faço ideia, se calhar é um pouco de tudo e mais o Bush e a irmã Lúcia que morreu e mais o pragmatismo que chegou à universidade. O que sei é que, ao invés desse triste canto do cisne do machadismo, os coimbrinhas têm, hoje, menos dinheiro na algibeira e muitos, mesmo muitos, mais sítios onde gastá-lo. E, já agora, também onde passear e ver cinema e combinar encontros com os amigos e, até, sentir aquela pontinha de orgulho que o lisboeta de meia tijela assume quando recebe um parente da província e o leva a dar uuma volta no Colombo.

sábado, maio 20, 2006

congresso do psd 2

À tarde, vi o Gonçalo Capitão desafiar o PSD e Marques Mendes a mexerem com o país. Aprecio-lhe o verbo fácil e reconheço-lhe uma solidez argumentativa, à direita, é certo, mas sempre criativa e moderna, nada reaccionária.
Há instantes, foi a vez do Zé Beto dizer à sic que não vai andar por aí. Diz que fica como sempre ficou no partido.
Enfim, flashes, apenas. Este congresso do PSD nada tem de estimulante. E tenho sérias dúvidas que sirva para relançar a estratégia de oposição de que o país bem precisa. Uma qualquer, desde que não se fica pela mera táctica.

congresso do psd 1

Não segui o suficiente o congresso do PSD. Mas já percebi que Carlos Encarnação vai deixar de ser vice-presidente. Afinal, de pouco lhe valeram estes meses pós-Pombal. E acaba por sair algo cabisbaixo.

sexta-feira, maio 19, 2006

populismo

Não adianta o coro de elogios ao governo socialista. À primeira janela espreita logo o populismo. É o caso desta proposta de limitação das substituições de deputados, no Parlamento. Percebo que o embaraço da debandada pascal tenha sugerido este "mostrar serviço", tipo "cortar a direito". Mas cheira-me demasiado a oportunismo. Entretanto, seguem pendentes questões sérias como a revisão do sistema eleitoral ou o aperfeiçoamento do regime de incompatibilidades dos parlamentares.

quarta-feira, maio 17, 2006

bandeira

Ganhou o Barcelona, já lá vão duas horas. Teve um árbitro amigo. Mas também teve ganas. Em catalão dir-se-á outra coisa. Por falar nisso, vi poucas, muito poucas bandeiras espanholas em Saint Denis. Logo hoje que dois garotos foram presos por brandirem o estandarte republicano ante Felipe. Enfim, ganhou quem tinha de ganhar.

desnudado

Pronto. Em menos de três semanas já me toparam de perto.
Má altura.
Ainda ontem, clandestino e feliz, dei de caras com o Luís Santarino e desatei a provocá-lo: Vê lá se tens tempo para acabar o curso no intervalo do teu frenesim blogueiro.
Ele é fino e repondeu à letra: Vocês falam, falam, mas o que interessa é que todos lá vão ler.
Tens razão, companheiro. Em assuntos de audiência, gordura é formosura

alergias

De manhã, leio que o absurdo tomou conta de uma escola. À tarde, contam-me que uns 60 alunos de uma outra escola, de Cantanhede, desatam a coçar o corpo todo e correm, aflitos, para o hospital - na véspera tinham sido já 11 internados, mas, aí, parece que houve mesmo reacção alérgica. Eu não sei se os pequenos se deixaram levar pela TVI, mas começo a acreditar que há riscos sérios de contaminação mental por simpatia.

tv cabo

Há tempo, li que um inquérito tornou claro que a empresa mais odiada pelos portugueses é a TV Cabo. Nos últimos dias percebi porquê. Quem lá manda é, decerto, incompetente, trapalhão, preguiçoso e, sobretudo, monopolista. Por isso, espanto-me com a escassez de peticionários on-line. Ainda vai a tempo?

a posição oficial da acic

As duas colunazitas de fim de página, no Público de hoje, assinadas pelo Aníbal, são um espanto. Há anos, quando ainda era presidente da ACIC, o HPP passou um mau pedaço, na câmara, chamado a votar a mentira do supermercado dividido em dois, no Dolce Vita. Absteve-se, vá lá. Agora, sem ter de votar no executivo, o substituto Paulo Canha escreve uma coisa e nem tem coragem de a ler, em frente a um tipo do governo. Lastimável.

segunda-feira, maio 15, 2006

simpson a la carte

E agora algo de totalmente novo e imprevisível - por que não criar um personagem Simpson totalmente novo? Basta clicar e jogar.

publicidade em poster

Há um défice progressivo do CAE da Figueira da Foz na primeira linha da atractibilidade. Mas há surpresas, como esta, que surpreendem mesmo quando menos se espera. Nada que se compare, porém, com este mostruário de posteres de publicidade e propaganda da ex-União Soviética.

domingo, maio 14, 2006

o livro de carrilho


Li já o suficiente do livro de Carrilho e mais do que o suficiente do que se escreveu sobre o dito. Concluo: há despeito a mais. de parte a parte. Há jeitos e trejeitos de soberba que o homem não consegue esconder, nunca, e há jornalistas, em Lisboa, que não se livram da tentação de retaliar, em dobro, à mais pequena beliscadura. Aqui, aqui e também aqui e ainda em muitos outros escritos. Mas há quem goste mais da Vanessa...

sexta-feira, maio 12, 2006

joga bonito

quinta-feira, maio 11, 2006

propaganda

Já todos perceberam que este governo vive de propaganda.
Por exemplo, dos supostos mega-investimentos.
Só esta semana, são já dois os fiascos: a central nuclear, de um tipo de apelido Barros, que negociara com o José Luís Arnaut a candidatura à America Cup, e que agora desiste de Sines e acusa aquele que me parece ser um desbocado inconsequente (Manuel Pinho); a unidade da IBM, em Braga, que ia criar mil empregos, segundo um comissário político, mas que só vai admitir uns 40.

à porta de casa

No café à porta de casa subscrevo um abaixo-assinado contra a insegurança na rua principal, aqui, nos Carvalhais. A menina do café diz-me que foi da junta a iniciativa. O presidente é do PS. Ligo-lhe, identifico-me como vizinho e jornalista e ele nega. Mas logo vai dizendo que tem ano e meio de atraso, nas transferências da câmara. Esta câmara é uma lástima.

queima

Estrebucha, já, a queima. Ontem vi, no cortejo, o Zeca Pintanas e o Zeferino do Ritz, a beberem cervejas e a micar garotas. Uns tipos baris. Hoje não vi nos jornais notícia sobre a limpeza das ruas. Mas vi bem, na Praça, na Portagem, na Guarda Inglesa, restos de vidros partidos e outras imundícies. Esta câmara é uma lástima.

terça-feira, maio 09, 2006

zidane 1

Custou-me ler, no Ás, que apenas sete companheiros de Zidane estiveram no Bernabeu, no momento final da despedida do melhor jogador de futebol do planeta. Cinco anos depois, a passagem por Madrid do mago marselhês, de pais argelinos, merecia muito mais de quem com ele seguramente aprendeu.
A alguns dos circunstanciais companheiros de Zinedine Zidane, no momento presente, terão tremido as pernas, no momento de consagração. A ele, fosse com o dorsal 10 da selecção francesa, o 21 da Juventus ou o 5 do Real Madrid, nunca tal sucedeu nos momentos-chave.
Vi-o jogar, ao vivo, duas únicas vezes. Uma delas foi num tormentoso fim de tarde, em Bruxelas, quando o Humberto Coelho resolveu entrar a tremer num jogo de campeões. Foi Zizou quem marcou o penálti, exemplarmente, depois da mão na bola do Abel Xavier e da grotesca e inútil reacção de uns quantos atletas portugueses. Já agora, a outra vez foi aqui mesmo, em Coimbra, há quase dois anos, no Suíça-França do nosso europeu...

mulheres do ps

O PS local congressou, sábado. Ninguém ligou importância. Excepto os que aproveitaram para ajustar contas com o renascido Marinho. E também as militantes ávidas de quotas que lá foram tratar da vida. Neste particular contam-me que, afinal, já há alternativa na continuidade, para combater Lurdes Castanheira. É Carla Violante. Será?
Por falar em PS e em mulheres, recomendo um olhar sobre este episódio de ninguém se lembrar de convocar Fátima Carvalho para o lugar de Vilar. Provavelmente, Victor Baptista já nem se deve lembrar bem de quem é a singela figura de sindicalista de coração palpitante que lhe encaixaram na lista...

segunda-feira, maio 08, 2006

declaração de interesses 2

deputados da figueira

A Sábado conta que o Miguel Almeida apoiou Marques Mendes. Na semana passada, a Visão contou que o Pereira da Costa é dos deputados que menos faz, no Parlamento. Por essa altura, o Conselho de Ministros aprovou o plano do Vale Galante - o "cavalo de batalha" do jovem deputado João Portugal a ser ignorado pelo partido.

futebol

Chegou ao fim a liga dos quatro despromovidos. A Académica consegue a melhor pontuação dos últimos anos e acaba com 20 pontos em casa e 19 fora.
Cinco anos a fio no escalão maior. E nunca mais desce.
No final, fico com a ideia de que o Nelo Vingada vai mesmo sair e de que o enquadramento do colectivo de Coimbra no universo futeboleiro nacional é, ainda... desenquadrado. Mas há coisas elementares. Por exemplo, saber escolher o plantel e arrumar de vez com as suspeitas que pairam sobre a conduta do presidente. Ora aí está um desafio sério para os próximos tempos.

académica

Empate 2-2. Um jogo fraco com uma segunda parte emocionante. À borla, estiveram no estádio para aí umas 20 mil pessoas, que não sei bem porquê se transformaram, para a estatística, em mais de 26 mil. Os da Madeira provaram que não estavam comprados... pelo menos por Coimbra. O árbitro esteve bem e, francamente, só podia mesmo apitar penalti, a 10 minutos do fim, quando a Académica estava a perder e a Naval tinha acabado de marcar, em Penafiel. Foi justo.

domingo, maio 07, 2006

a malta da guarda


Há vinte e tal anos que nos conhecemos, desde que fui viver para casa da Nani. Alguns partiram. Outros chegaram depois. Eu fui e voltei. É uma malta do caraças. Gente como já não se vislumbra, por aí. Solidários, orgulhosos, valentes, são os meus amigos da Guarda - esse momento fragmentário de regresso à origem que se materializa em cada vez menos fins de tarde de conversa aberta, cerveja e tremoços, nos banquinhos rasteiros do Avenida. Este sábado, como todos os sábados da Queima das Fitas, desde há uma imensidão de anos, voltámos a juntar-nos para o almoço da praxe. Fizemos a coisa no quintal da República dos Fantasmas, por abatimento ao efectivo da esplanada do OAF, aos Arcos do Jardim, onde o Fernando nos aturou anos a fio. Deu-se também a coincidência de o Gordo ter faltado, este ano. Ele que sempre tratava do leitão, resolveu deixar que uma carripana lhe passasse por cima, no dia do trabalhador... Faltou, então, aquele que já foi um dos estudantes com mais matrículas na universiadde, ali pelo início dos anos 90, e faltou também o seu parceiro de tantas tropelias - o Braguinha, pelos vistos em estágio para um julgamento, na segunda-feira! Já nem mexer-se consegue, o malandro.
Para que conste, então, compareceram os que a foto documenta: (em cima, da esquerda para a direita) Rui Vinhas, Vítor Red, Manel Augusto (de boné), Aparício, Carriço, Rui Frias, Tó-Zé, Pina Gomes e Manel Menezes. (em baixo) eu, Amaro, Alcides e Henrique. Haveriam, ainda, de aparecer por ali o Nelinho, o Gavião, o Russo, o Pontinha, o Virgílio (já advogado...) e o Emídio.

sexta-feira, maio 05, 2006

nuno freitas

Não sei se haverá, por aí, teorias conspirativas sobre a oportunidade e o timing do artigo do Nuno Freitas (aqui, por deferência do Fernando Moura). Sei, apenas, que não posso estar mais de acordo com o diagnóstico sobre a letargia do poder público na cidade.
Já me retorci ante várias atitudes e opções do Nuno, mas nunca escondi o apreço pela inteligência e energia que se lhe reconhecem.

quinta-feira, maio 04, 2006

declaração de interesses 1




Conta-me como se escreve essa tua alma frágil que afaga o ilhéu de além.

Ensina-me como se escreve essa tua desconcertante e doce leveza.

Recita-me como se escreve esse teu sublime açorianar.

Avisa-me como se escrevem essas tuas escolhas do mundo.

Enuncia-me como se escreve cada uma dessas tuas hesitações labirínticas.

Confessa-me como se escrevem esses teus sonhos ocultos.

Trauteia-me como se escreve a estrofe rainha dessa tua deliciosa voz.

Explica-me como se escrevem todos esses teus perturbantes silêncios.

Conta-me como se escreve esse teu olhar fresco de espantos.

Murmura-me como se escreve esse teu sorriso ofuscante de luz.

Dize-me tudo isso

E eu escrever-te-ei uma lágrima rebelde de saudade.

torcicolo

O que vale uma mão-cheia de tanta coisa e de coisa nenhuma à beira de um torcicolo ao abandono?

Que hedionda e repelente criatura do demónio sou eu, meu bem, que te tenho tão dentro de mim mas te não amparo, sequer, a nuca?

Que minúsculo insecto invertebrado me inundou a alma? Que cirurgião maldito me suturou as chagas de superfície e me deixou o coração tanto em ferida?

Merecerei eu ouvir-te a melodia do caminho? Merecerei eu a mão que me estendes?...

terça-feira, maio 02, 2006

tédio?

Fim-de-semana longo e quente. Tédio? Volto às palavras do Miguel Esteves Cardoso: O tédio parece chato ao princípio, mas, caso leve a um saudável desespero, acaba sempre por ser fértil e criativo.

intimidades

Eu sei que devia ter começado por aqui. Devia ter feito como o Baudelaire e advertido todos os leitores da ameaça terrífica desse "monstro delicado" que é o tédio, de que me arredo a sete pés. Devia ter confessado paixões e pulsões. Devia mesmo era ter aprendido html ou lido com atenção as letrinhas pequenas do help. Não o fiz. Mas sei que, uma vez ou outra, vou deixar-me tentar por palavras bonitas. Como essa deslumbrante açucena da canção, bela, divina, minha fonte de inspiração...

segunda-feira, maio 01, 2006

última jornada

Para a semana, contra o Marítimo, é preciso ganhar pontos. Não faz qualquer sentido imaginar uma temporada de futebol de segunda, em Coimbra. Até porque, com mais tranquilidade, sem o respaldo das licenças de construção camarárias, talvez seja possível construir um plantel mais barato e mais equilibrado.

belém

Zero-a-zero em Belém, tal como eu tinha previsto. Pelos vistos, defendeu-se bem.